Projeto Língua Portuguesa e Cultura Brasileira para Refugiados

 

Unidade Sede e Curso(s) do Projeto: FFLCH, Letras e NAP Brasil-África/USP

Unidade(s) colaboradoras e  Curso(s):  Faculdade de Educação e Escola de Comunicação e Artes

Coordenador e contato: Prof. Dr. Paulo Daniel Farah – FFLCH/USP. Email: paulobrasilpaulo@gmail.com

Equipe: A equipe é composta por 10 professores, 2 monitores, 7 estudantes de graduação e 6 estudantes de pós-graduação da USP.

Resumo do Projeto: O projeto, que existe há mais de dez anos, propicia aulas gratuitas de português e cultura brasileira para refugiados e imigrantes em condição de vulnerabilidade, levando em conta a integração dos alunos na sociedade brasileira. Incluindo aulas de geografia, literatura, história e arte integradas às aulas de português, objetiva-se levar o aluno da USP a aprender em comunidades cada vez mais frequentes no Brasil, aquela formada pela imigração recente.

Entre os objetivos, destaca-se: levar o ensino da língua portuguesa e da cultura brasileira para uma população vulnerável, tendo em vista que o idioma e a cultura são dois dos principais fatores de integração para um migrante. Assim, também é uma forma de desenvolver a interdisciplinaridade do projeto, uma vez que os cursos abrangem o ensino da língua portuguesa, a apresentação da cultura brasileira e a explicação da geografia, da literatura e da história do país. O curso promove uma melhor inserção do migrante/refugiado quando considerados fatores como trabalho, moradia e educação.

Um objetivo fundamental é levar o aluno da USP a estudar aspectos relacionados à composição da comunidade paulistana, na qual não cessam de entrar elementos de diferentes culturas, o que constitui mesmo sua marca desde o início.

As atividades acontecem na organização não-governamental Bibli-ASPA (Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul, Países Árabes e África), localizada na Rua Baronesa de Itu 639 – Santa Cecília, São Paulo/SP.

Resultados do Projeto: Aprendizado da língua portuguesa e da cultura brasileira por parte de refugiados e imigrantes em situação vulnerável, suprindo uma demanda que é marginalizada e gerando inserção na sociedade brasileira, melhor acesso a serviços públicos e a universidades e maior chance de obter trabalho. Ao menos 300 pessoas são beneficiadas diretamente e 1200 indiretamente.

Para estudantes da graduação e da pós-graduação, o projeto gera retroalimentação das pesquisas sobre ensino de línguas em contextos linguístico-culturais complexos, que exigem habilidade para o trabalho interdisciplinar, além de beneficiar as pesquisas sobre ensino de geografia, história, literatura e artes.

Os alunos do curso são estrangeiros de mais de 40 nacionalidades, o que promove um intercâmbio cultural extremamente significativo. O aprendizado de aspectos relativos aos países de origem dos alunos do curso abre novos caminhos para desenvolver e propor projetos de internacionalização voltados para a extensão universitária e pesquisas da realidade desses países.

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