Compartilhando informações sobre engasgos em bebês e contribuindo para salvar vidas: ações educativas em unidades de saúde de Ribeirão Preto/SP – EERP

Unidade(s) Sede e  Curso(s) do projeto: Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto – EERP 

Unidades Colaboradoras e Curso(s):

Coordenador e contato:  Fernanda dos Santos Nogueira de Góes fersngoes@eerp.usp.br, telefone 16 33153417

Equipe: Gabrielle Martho (bolsista), Maria Laura Guindalini Bueno (bolsista), Jaqueline Vitorini (voluntária), Mariane Pedroso (voluntário) Waldomiro Roberto Tavares (preceptor – parceria Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto)

Resumo do Projeto: Este projeto tem como foco divulgar conhecimento sobre o engasgo para mãe/ família de bebês menores de um ano por meio de ações educativas que aproximarão estudantes de enfermagem e a comunidade de Ribeirão Preto/SP. O objetivo é distribuir 5000 cópias da cartilha “O que fazer quando seu bebê engasgar?” para mães de bebês menores de um ano acompanhados nas unidades de saúde públicas de Ribeirão Preto por meio de ações educativas, com a intenção de contribuir para o desenvolvimento profissional do futuro enfermeiro bem como do conhecimento da comunidade, tendo em vista o contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Sua relevância e justificativa incluem: a relação da formação do enfermeiro com ações de empoderamento da comunidade; oportunidade para que os estudantes de enfermagem desenvolvam diversas competências tais como comunicação, empatia, tomada de decisão e conhecimento da realidade local a quais podem impactar diretamente na ação do futuro enfermeiro e fomentar mudanças positivas no SUS e, o fato de que o engasgo em menores de um ano não ter ações sistemáticas desenvolvidas pelos programas de saúde brasileiros. Tem-se a proposta de que durante um ano os bolsistas visitem todas as unidades de saúde do município, incluindo unidades distritais de saúde, unidades básicas de saúde e unidades do programa saúde da família na tentativa de realizar orientação sobre o material educativo (cartilha) e entrega de uma versão impressa. Tal cartilha ilustrada em formato de pergunta e respostas considera os materiais científicos consultados e a complexidade do engasgo (engasgo parcial à parada cardiorrespiratória) foi validada por expertises da área de saúde. Poderão ser desenvolvidos grupos de mães/família, rodas de conversa ou abordagem em sala de espera de consulta a depender da estrutura da unidade de saúde bem como de acordos com a equipe de saúde dos locais. Para ter acesso e apoio nos contatos com as unidades de saúde foi instituída uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto/SP. Este projeto, será desenvolvido por duas professoras da área de enfermagem, três alunos de graduação bolsistas, e enfermeiro responsável da Secretaria Municipal de Saúde; além disso cerca de 130 alunos de disciplinas de graduação dos dois cursos oferecidos pela EERP/USP poderão ter contato com a atividade desenvolvida. Os impactos previstos incluem a formação dos alunos de graduação considerando a aproximação com a comunidade e a oportunidade de exercer diversas competências ao longo das atividades as quais podem impactar diretamente no perfil de profissional enfermeiro a ser formado e a oportunidade de compartilhar conhecimento com a mãe e família para atendimento em situação de emergência de bebês engasgados até o serviço de saúde chegar, diminuindo a chance de agravos à saúde do bebê. Tais impactos podem ser resumidos na intenção de fortalecer o compromisso individual e institucional com a formação crítica e coerente com o SUS e empoderamento da família.

Palavras-chave: Engasgo; Infantil; Educação em Saúde; Comunidade.

Uma revista de circulação regional (Ribeirão Preto) se interessou em realizar um vídeo educativo, cujo conteúdo encontra-se disponível no endereço eletrônico (https://www.youtube.com/watch?v=Uwdj7BMEo7A), com e contabiliza 738 visualizações.

Este também foi publicado na página da revista (https://www.revide.com.br/noticias/saude/veja-video-que-ensina-como-reagir-em-casos-de-engasgo-de-bebes/) com mais de 1.200 curtidas até a data de 12 de setembro de 2019 ou https://www.youtube.com/watch?v=Uwdj7BMEo7A

https://www.revide.com.br/noticias/saude/veja-video-que-ensina-como-reagir-em-casos-deengasgo-

de-bebes/) 

A versão em formato de arquivo Portable Document Format (PDF) da cartilha (http://gruposdepesquisa.eerp.usp.br/gpecca2/wp-content/uploads/2014/06/oque_fazer_quando_seu_bebe_engasgar.pdf) também está disponível na página da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP); contudo, este impacto não pode ser aferido.

Resultados do Projeto:  Durante o período de fevereiro a setembro de 2019, foram realizadas 43 visitas à unidades de saúde do município de Ribeirão Preto e a uma creche.

No mês de agosto de 2019 foi realizada uma atividade de formação para 28 alunos de curso técnico de enfermagem do curso SENAC-Ribeirão Preto. Após o treinamento, os próprios alunos se tornaram multiplicadores das ações em uma atividade desenvolvida de apresentação das ações do SENAC para a comunidade.

No mês de setembro de 2019 também foi oferecido um curso de formação para todos os educadores do município de Tambaú-SP; totalizando 49 participantes.

As orientações sobre o desengasgo também têm sido ensinadas em um curso de capacitação para os educadores da rede municipal de ensino de Ribeirão Preto-SP, iniciado em setembro de 2019, em parceria com um outro projeto de extensão sobre Suporte Básico à Vida (SBV) para leigos. Os encontros são mensais.

Nesses oito meses de desenvolvimento do projeto, tem-se o alcance de 155 gestantes e puérperas; 121 profissionais de saúde e educadores de creches; 28 alunos de curso técnico de enfermagem; 48 educadores de Tambaú, SP; e 55 educadores em parceria com o projeto de SBV.

Considerando a potencialidade da aprendizagem ser compartilhada com os demais membros das famílias atendidas, acreditamos que 509 pessoas da comunidade externa foram impactadas indiretamente pelo projeto nesses 8 meses. Os dados do SENAC não foram contabilizados, pois não temos a clareza de quantas famílias foram ensinadas pelos alunos do curso técnico de enfermagem.

Também temos diversos relatos de colegas (enfermeiros e docentes) que encontraram a cartilha publicada na internet.

Recebemos, até o momento, quatro contatos por correio eletrônico (e-mail) de pessoas interessadas em receber o material, sendo um médico que realiza cursos de gestante e puerpério em comunidade do Rio de Janeiro – RJ, um bombeiro que realiza orientações para gestantes no município de Lucas do Rio Verde – GO, e duas professoras de enfermagem, uma do Rio Grande do Norte e outra de Presidente Prudente – SP.

E-mail: projetoengasgoeerp@gmail.com